O diálogo entre Platão e Apolônio, auxilia a compreensão de uma das sete leis herméticas – A Lei da Dualidade

Você sabia que os mestres conhecedores da Geometria Sagrada, o mesmo conhecimento que dá a forma do Anel Atlante Original, há 2,400 anos atrás, discutiam a natureza da física quântica, mas a expressão para ela era chamado de “o Éter”?

A lei da Polaridade, Dualidade ou Yin e Yang para os Orientais. É a quarta lei Hermética. Leis herméticas são um conjunto de princípios atribuídos a Hermes Trismegisto que formam o conhecimento do funcionamento das leis que rege o funcionamento do Universo, do micro ao macrocosmos, é uma filosofia que ficou conhecida como Hermetismo por ter sido escrita por Hermes Trismegisto ou Thot, Conhecido no antigo Egito como “O Atlante.”

O que dizem, companheiro, para começar, é que essa terra fosse vista de cima por alguém, pareceria um desses balões de couro de doze peças de cores diferentes, de que são simples amostras as cores conhecidas entre nós que os pintores empregam. Toda aquela terra é assim, porém de cores muito mais pura e brilhantes; uma parte é de cor, é púrpura, é admiravelmente, bela; outra é dourada; outra, ainda, com ser branca, é mais alva do que o giz e a neve, o mesmo acontecendo com todas as cores de que é feita, em muito maior número e mais belas do que quantas possamos já ter visto. Pois até mesmo as concavidades da terra, estando cheias de ar e de água, mostram uma cor de brilho especial, resultante da mistura de todas as cores, de forma que a Terra apresenta colorido de uniforme variedade.

Nessa terra assim constituída, tudo cresce nas mesmas proporções: árvores, flores ou frutos. Com as montanhas dá-se o mesmo; as pedras, relativamente, são mais macias e translúcidas e de cores muito lindas, das quais são parcela insignificante nossas pedrazinhas tão apreciadas: sardônicas, jaspe e esmeraldas, e todas as outras da mesma natureza. As de lá são todas desse jeito e ainda mais belas. A causa disso, vamos encontrá-la no fato de serem
puras aquelas pedras e não ficarem estragadas nem corroídas, como as nossas, pela putrefação e pala salsugem que convergem para os lugares cá de baixo e que deformam e deixam doente não somente as pedras e o solo, como também os animais e as plantas. Tudo isso enfeita aquela terra, também ouro e prata e o que mais houver do mesmo gênero, de tanta refulgência tudo em tão grande cópia espalhado pela vastidão da terra, que sua vista é verdadeiramente edificante. Existem nela animais em profusão, e também em parte nas margens do ar, como nós moramos nas do mar, em parte nas ilhas cercadas de ar, perto dos continentes. Numa palavra: o ar para eles é como a água e o mar para nossas necessidades, assim como para eles o éter é o que para nós é o ar. As estações entre eles são de tal modo temperadas, que ninguém cai doente, vivendo todos muito mais tempo do que os homens cá de baixo. Quanto à vista, o ouvido o pensamento e demais atributos desse gênero, eles nos ultrapassam na mesma proporção em que o ar vence em pureza a água e o éter o próprio ar. Há também entre eles templos e bosques sagrados, nos quais viver efetivamente as divindades, bem como vozes, profecias e aparições dos deuses, que é como se comunicam com eles, de rosto a rosto. Ademais, veem o sol, a lua e as estrelas com são na realidade, andando a par com tudo isso o restante de sua bem-aventurança.

A citação acima vem do livro “Fédon – A imortalidade da Alma” de Platão, escrito cerca de 400 AC, ele é fascinante por múltiplas razões, assim como são as obras de outros filósofos que pareciam ter conhecimento sobre a verdadeira natureza da realidade há milhares de anos antes de nós. Comecei a descobrir coisas semelhantes. Como é que eles sabiam? Há tantos mistérios intrigantes do passado, como o fato de que várias sociedades mesopotâmica tinham conhecimento do nosso sistema solar, dos planetas, das suas órbitas, eclipses e muito mais, bem antes desses conhecimentos chegarem a nossa realidade.

É por isso que o lendário John Wheeler afirmou: “Campos e partículas são estranhas entidades imersas em geometria… – ou, não são nada, além de ‘geometria’… – Não há nada no mundo além de espaços curvos vazios. Matéria, carga, eletromagnetismo… – ‘campos‘… – não são mais que expressões da curvatura espacial. “Física é geometria!

E eles permitiram que Apolônio fizesse perguntas; e ele perguntou-lhes; o que eles pensavam de que o cosmos era composto; eles responderam; ” de elementos.” ” há então quatro?” ele perguntou. ” não quatro,” disse Larchas, ” mas cinco.” ” e como pode haver um quinto,” disse Apolônio, ” ao lado da Água do Ar da Terra e do Fogo?” ” há o Éter,” Respondeu o outro,” que devemos considerar como as coisas de que os deuses são feitos; pois assim como todas as criaturas mortais, inalar o fio, por isso, as naturezas imortais e divinas inalar o éter. Sou eu,” disse Apolônio, ” Para considerar o universo como uma criatura viva?” ” sim,” disse o outro. – a vida de Apolônio de Tiana, filóstrato, 220 D.C.”

Toda a matéria perceptível vem de uma substância primária, ou tênue, além da concepção, preenchendo todo o espaço, o éter, akasha ou luminífero, age dando vida através do prana ou força criativa ou ainda Energia Vital, chamado de existência, em ciclos infinitos, todas as coisas e Fenômenos.

“Nikola Tesla, a maior conquista do homem.

O livro Fédon – A imortalidade da Alma, é de domínio público e pode ser baixado aqui – Fazer Download